Olá, pessoal!
Após muito tempo fora, eu voltei! Agora com mais uma crítica de filmes. O tema de hoje: Divã.
Cinema nacional não é o assunto favorito de todo mundo. Mas vamos concordar que eventualmente até sai alguma coisa boa, tipo Se Eu Fosse Você (2005). O nacional do momento é Divã, uma "love-life sex-comedy".
Lília Cabral (a Catarina de A Favorita) interpreta Mercedes, uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer). Ela é feliz, tem dois filhos, gosta do marido, tem uma ótima amiga... mas está faltando alguma coisa.
Ela decide mudar de vida. Conhece Théo (Reynaldo Gianecchini), um rapaz mais novo que ela, e começa com ele um caso. Ela também se envolve com Murilo (Cauã Reymond), um rapaz de 19. Ela deve decidir entre os três, e você deve estar achando que esta é só mais um romance água-com-açúcar.
Só que tudo isso é preenchido por piadas até inteligentes e falta de pudor. Se em Se Eu Fosse Você os personagens não falavam palavrões e o filme era inocente (censurado pra 10 anos), em Divã todo mundo fala muita m**** e tem até cena picante (ou melhor, "cenaS picanteS"). Aliás, o filme é censurado para 14.
Inclusive, uma bem desnecessária: Mercedes, indecisa sobre o que fazer, vai perguntar à filha de sua amiga. Eis que ela a encontra no quarto, transando com o namorado. Ela não para e o sexo continua. Elas conversam pela porta, sendo que a menina está "chegando lá". Meio desnecessário.
Mesmo assim, assistível. Não é brilhante, mas é bonzinho. Principamente por causa das atuações dos principais. (Menos de Cauã Reymond, ele é horrível.) Há momentos ótimos (como Mercedes fumando maconha com Théo e ela tentando tirar a meia-calça no banheiro da boate). Comparado com alguns filmes nacionais recentes, esse passa na média.
Até, pessoal, com mais críticas cruéis.
José Bernardo :) :) :)
DIVÃ
(Idem, Brasil, 2009)
Dir. José Alvarenga Jr. - Downtown Filmes
Veredicto: 6/10
UPDATE
Há 14 anos
Que dócil com o filme, JB! xD, enfim, alguns filmes são assim mesmo...
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